Na última quinta-feira, dia 26 de junho, a Casa da Linguagem foi palco de um evento especial: o Arraial das Letrinhas. O arraial homenageou a vida e obra do poeta Max Martins, que dirigiu a Casa da Linguagem entre os anos de 1991 e 2002, sendo uma das figuras mais importantes da literatura paraense. Com uma programação diversificada e voltada para todas as idades, o público pôde desfrutar de palestras sobre a trajetória e a influência literária de Max Martins, exposições dedicadas à sua obra e exibição de filmes que exploraram sua vida e produção poética. Além disso, houve feira criativa com artesanato e livros independentes, e apresentações musicais que encantaram os presentes e deram um toque festivo ao evento — tudo cuidadosamente pensado para homenagear o poeta paraense e celebrar seu legado.

 

 

Na galeria, a exposição apresentava fotografias de Max Martins e ilustrações que dialogavam com sua poesia. Os retratos revelavam expressões sutis e instantes de introspecção, como se cada imagem guardasse o ritmo silencioso de seus versos. As ilustrações, por sua vez, ampliavam o universo poético do autor, explorando formas e cores que evocavam sua escrita. Com molduras simples e iluminação delicada, o espaço expositivo criava uma atmosfera contemplativa — onde o olhar do visitante encontrava, em cada detalhe, vestígios da presença intensa e enigmática de Max.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na Varanda Literária, os visitantes puderam apreciar uma delicada exposição das obras do escritor homenageado, revelando aspectos marcantes de sua trajetória e legado literário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No auditório, aconteceram palestras envolventes, exibições de vídeos sobre o escritor homenageado e momentos de leitura de seus poemas, que trouxeram emoção e reflexão ao público presente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um dos momentos mais emocionantes da programação foi a leitura de poemas de Max Martins feita por sua filha e neta. Com vozes carregadas de afeto e memória, elas deram vida às palavras do poeta, criando uma conexão íntima entre a obra e a família.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A programação também contou com uma feira cheia de encantos, reunindo livros artesanais, quadrinhos independentes e um brechó acolhedor, repleto de achados que contavam suas próprias histórias.

 

 

 

 

 

 

 

Por fim, o encerramento foi marcado por uma apresentação musical carregada de afeto, dedicada ao legado de Max Martins. Os acordes e melodias celebraram a poesia com sensibilidade, embalando os sentimentos despertados ao longo do evento. Em seguida, o conjunto de carimbó “Águia Negra” trouxe a força contagiante dos tambores amazônicos, transformando o espaço numa verdadeira festa cultural — cheia de ritmo, tradição e homenagem. Foi um desfecho pulsante, onde a arte e a memória dançaram juntas no compasso da cultura paraense.

 

 

 

 

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