Sextou na Brinquedoteca: Onde o Brincar Une Gerações
Sexta-feira nasce diferente na Usina da Paz. O sol da manhã entra leve pelas janelas e anuncia: hoje é dia de encontro, de alegria compartilhada, de infância celebrada com todos os sentidos. É dia de “Sextou na Brinquedoteca”, quando o espaço do brincar se torna cenário de afeto, parceria e conexão verdadeira entre crianças, pais e equipe.
Ali, não há divisões entre quem cuida e quem aprende. Todos brincam. Todos descobrem. Todos se permitem. O adulto volta a ser criança por instantes, guiado pelo riso de um filho, pelo desafio de um jogo, pela simplicidade de sentar no chão e montar castelos de blocos ou mundos de faz-de-conta. A criança, por sua vez, se enche de orgulho ao ver o pai jogando amarelinha ou a mãe girando corda com alegria. É uma troca silenciosa e poderosa: vínculos se fortalecem na leveza do brincar.
Pela manhã e à tarde, a brinquedoteca pulsa como coração da comunidade. Cada brinquedo é uma possibilidade, cada brincadeira, um convite à convivência. Jogos de mesa, circuitos de movimento, oficinas criativas, histórias contadas com o corpo e a voz – tudo se mistura num cenário onde o aprendizado se dá na prática viva da alegria. E a equipe, sempre presente, não só orienta, mas também participa, incentiva, acolhe. Tornam-se ponte entre gerações, entre saberes, entre mundos.
O “Sextou” não é apenas um nome animado – é um gesto simbólico que diz: brincar importa. Importa para o desenvolvimento da criança, para o fortalecimento da família, para a construção de uma comunidade mais próxima e mais humana. Na Usina da Paz, esse brincar coletivo é também resistência ao isolamento, ao excesso de telas, à pressa que engole o tempo. É um respiro.
E assim, entre manhãs ensolaradas e tardes vibrantes, o projeto floresce. Semana após semana, o “Sextou” vai deixando memórias plantadas: de carinho, de presença, de infância vivida em plenitude. Porque na brinquedoteca, toda sexta é mais que um dia da semana — é um convite ao encontro, ao cuidado e à celebração daquilo que nos une: o simples e eterno desejo de brincar.