Quintas de Tela e Sonho: O Cine Biblioteca
Às quintas-feiras, quando entre livros e silêncios, a biblioteca desperta sua segunda alma: vira cinema.
Não um cinema qualquer — mas um templo de tela, onde a fantasia visita os olhos dos curiosos.
Ali, sob o teto de palavras antigas, projeta-se o novo: filmes de Minecraft, mundos cúbicos e infinitos onde cada bloco é sonho e cada personagem, espelho de nós mesmos.
É um pixel de poesia, um universo construído com imaginação e vontade, onde crianças e jovens moldam castelos com a mente e desbravam florestas com o coração.
A cada sessão, mais que entretenimento, o cine biblioteca planta inquietações:
— Quem sou eu neste mundo de escolhas livres?
— Que história quero construir com meus blocos da vida?
Mas não é só Minecraft que invade a tela. Outros filmes chegam como viajantes de muitos tempos: dramas, animações, risos e reflexões.
E tudo pulsa com o mesmo propósito: fazer da biblioteca um espaço vivo, onde livro e imagem dançam de mãos dadas, onde o saber é múltiplo e o encontro, necessário.
Na penumbra da sala, entre o sussurro da pipoca e os olhos atentos, há mais que espectadores: há sonhadores.
E cada quinta, como um rito, reafirma: a cultura é abrigo, é espelho, é janela.