Cine Biblioteca: Cultura e diversão com O Diário de um Banana
A formação cultural e intelectual de crianças e adolescentes passa, necessariamente, por iniciativas que integrem educação, lazer e acessibilidade. Um bom exemplo disso é o projeto Cine Biblioteca, realizado toda quinta-feira na biblioteca da FCP, localizada na Usina da Paz Jurunas/Condor, com sessões do filme O Diário de um Banana, nos turnos da manhã e da tarde. Essa atividade une entretenimento e incentivo à leitura, promovendo um ambiente educativo e acolhedor para o público jovem da comunidade.
A escolha do filme O Diário de um Banana é especialmente acertada. Baseado na famosa série literária de Jeff Kinney, o filme retrata de forma leve e divertida os desafios do cotidiano de um pré-adolescente. Por meio do humor e das situações vividas pelo protagonista, os jovens espectadores se identificam com temas como amizade, escola, família e autoestima. Isso favorece tanto a reflexão quanto o prazer pela narrativa, além de despertar o interesse pelos livros da série.
A exibição do filme dentro do espaço da biblioteca também é significativa. A biblioteca, tradicionalmente associada ao silêncio e à leitura, amplia sua função ao se tornar um espaço de convivência e troca de experiências culturais. Essa integração entre o audiovisual e o universo literário contribui para desmistificar a ideia de que ler é uma atividade solitária e difícil, mostrando que literatura e cinema podem dialogar de forma natural e acessível.
Realizar a atividade duas vezes por dia, pela manhã e à tarde, ainda demonstra compromisso com a inclusão, permitindo que mais crianças e adolescentes participem, independentemente de seus horários escolares ou familiares. Trata-se de uma ação que fortalece o vínculo da comunidade com os espaços culturais públicos, promovendo cidadania, educação e cultura em um mesmo ambiente.
Portanto, o projeto Cine Biblioteca, com a exibição do filme O Diário de um Banana, representa muito mais do que uma simples sessão de cinema: é uma iniciativa transformadora que aproxima os jovens da leitura, valoriza a arte e democratiza o acesso à cultura em bairros periféricos de Belém. Que mais ações como essa floresçam e se multipliquem em nossa sociedade.
