Na busca por amplificar vozes marginalizadas e empoderar mulheres periféricas, teve início no último dia 20 de abril e concluiu-se neste sábado, 11 de maio de 2024, o projeto literário “Autoras de Si: Narrativas Periféricas de Resistência e Potência”. Coordenado pela renomada Professora Mestre em Letras, Jeniffer Yara, da Universidade Federal do Pará (UFPA), o projeto ganhou vida na Biblioteca da Usina da Paz Icuí Guajará, em um esforço conjunto pela democratização da escrita e pela valorização das histórias individuais.

Sob a orientação dedicada e inspiradora da Professora Jeniffer Yara, as participantes mergulharam em um processo de escrita profundamente pessoal, explorando suas próprias narrativas e compartilhando suas vivências únicas. Este projeto não apenas ofereceu um espaço seguro para que essas mulheres periféricas expressassem suas histórias, mas também as capacitou a se tornarem autoras de suas próprias narrativas, assumindo o controle de suas vozes e suas identidades.

A Biblioteca da Usina da Paz Icuí Guajará tornou-se um refúgio acolhedor onde as participantes puderam se conectar com suas próprias experiências, transformando desafios em fontes de poder e resiliência. Cada página escrita durante este período não apenas reflete as lutas e as conquistas dessas mulheres, mas também representa uma afirmação de sua existência e uma celebração de sua força.

Ao longo dessas semanas de imersão literária, o projeto “Autoras de Si” não apenas incentivou a expressão individual, mas também cultivou um senso de comunidade e solidariedade entre as participantes. O apoio mútuo e a troca de experiências foram fundamentais para o crescimento pessoal e coletivo dessas mulheres, reforçando a importância de compartilhar histórias e construir pontes entre diferentes realidades.

O encerramento do projeto marca não apenas o fim de uma jornada, mas o início de uma nova fase para as participantes, que agora carregam consigo o poder transformador de suas próprias narrativas. O legado do “Autoras de Si” ecoará não apenas nas páginas escritas, mas também nas vidas e nas comunidades das mulheres que ousaram se tornar as autoras de suas próprias histórias.

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