No último dia 17 de novembro, a Biblioteca da Usina da Paz Icui Guajará, localizada no coração de Ananindeua, celebrou o Dia da Consciência Negra com um evento repleto de atividades culturais e reflexivas. O projeto “Consciência Negra: Ancestralidade é Fonte de Vida, Sabedoria, Identidade e Pertencimento”, focado no quilombo do Abacatal, foi o destaque do dia.

Desde as 8 horas da manhã até as 18 horas, os visitantes puderam explorar uma rica exposição de artesanato que retratava a herança cultural do quilombo. Artesãos locais exibiram suas habilidades, trazendo à tona a tradição e a arte que caracterizam a comunidade.

A presença marcante das trancistas, com suas mãos habilidosas e histórias entrelaçadas, enriqueceu ainda mais o evento. Elas compartilharam não apenas técnicas antigas de trançado, mas também as histórias por trás de cada penteado, conectando o passado ao presente.

Ao longo do dia, uma “Roda de Conversa” proporcionou diálogos enriquecedores sobre a importância da ancestralidade na construção da identidade e no senso de pertencimento. Líderes comunitários e membros do quilombo compartilharam experiências e perspectivas, promovendo um entendimento mais profundo da riqueza cultural que permeia a história do Abacatal.

As danças tradicionais foram uma expressão vibrante da vitalidade cultural, com apresentações que homenagearam as raízes africanas presentes na comunidade. A música também teve seu destaque com o emocionante show da banda Toro Açu, que trouxe ritmos envolventes e mensagens poderosas de resistência e celebração.

O evento na Biblioteca da Usina da Paz Icui Guajará não apenas destacou a importância da Consciência Negra, mas também fortaleceu os laços comunitários, promovendo o respeito pela diversidade e a valorização das tradições locais. A celebração da ancestralidade como fonte de vida, sabedoria, identidade e pertencimento ressoou profundamente, deixando uma marca duradoura na memória daqueles que participaram deste dia especial.

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